terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Natal


NATAL
SE SEMPRE FOSSE NATAL SERIA
ALGO SOBRENATURAL
PESSOAS ESQUECENDO-SE DO MAL
ALEGRIA EM MODO TRIUNFAL
MUITOS NÃO QUEREM ISSO
VIVEM SEM COMPROMISSO

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Reforma Protestante e Espiritualidade Clássica

Osmar Ludovico
A chamada igreja evangélica atual tem origem na Reforma, e ao longo do tempo recebeu a contribuição de diversos movimentos como: anabatismo, puritanismo, pietismo, avivamentos do século XVIII, sociedades missionárias, fundamentalismo, pentecostalismo clássico, missão integral. O conjunto destes movimentos iniciados com a Reforma é o que conhecemos como Protestantismo. Vivemos atualmente sob o impacto do controverso movimento neo-pentecostal. Foram sopros do Espírito Santo ao longo da História, intervenções de Deus para dentro da realidade humana, com suas instituições, seu poder político e econômico. Nenhum destes movimentos é perfeito, cada um deles tem sua luz e sua sombra.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

EBD


Escola Dominical uma estrutura em extinção?
Uma análise objetiva e sincera da da Escola Bíblica Dominical no Brasil.
Por Renato Vargens


O que hoje chamamos de Escola Bíblica Dominical teve como fundador o jornalista Robert Raikes (1735-1811). Raikes era natural da cidade de Gloucester, Inglaterra, e em 1757, aos vinte e dois anos, sucedeu o pai como editor do Gloucester Journal, um periódico voltado para a reforma das prisões. Nesta pequena cidade inglesa, onde vivia, a delinqüência infantil era um problema que parecia insolúvel.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Orar pelo pastor

Algumas razões porque você deve orar pelo seu pastor.
Por Renato Vargens

Algumas pessoas pensam que exercer o ministério pastoral é fácil. Talvez elas não entendam a complexidade do cumprimento de tão árdua tarefa. Na verdade, muitos não sabem a responsabilidade e a pressão que o ministério exerce na vida do pastor. Para piorar a situação, a Igreja do Senhor não trata de seus pastores como devia. Infelizmente conheço inúmeros casos de pastores marcados por igrejas intransigentes, que exigem de seus líderes atitudes sobre-humanas, levando-os a exaustão espiritual.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A Substância Católica e o Princípio Protestante na Igreja

Desde o fim do primeiro século e o início do segundo século da Era Cristã, o termo grego katholikós (que significa literalmente “do todo” ou “universal”, “abrangente”) foi utilizado por destacados Pais da Igreja, como Clemente de Roma e Inácio de Antioquia, para designar a Igreja Cristã. Ele revelava talvez a mais singular das características da nascente religião: sua vocação universal, que não estava presa a territórios, povos e nações, como todas as demais religiões do mundo antigo.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

CALVINO, A IGREJA E A SOCIEDADE

Todos nós que aceitamos a fé e crescemos debaixo da influência dos fundamentalistas e dispensacionalistas aprendemos desde cedo que religião e política não se misturam. A tarefa da igreja, fomos ensinados, é a de ganhar almas para Cristo. Fomos doutrinados a deixar as coisas "políticas" de lado, a orar pelo governo e a não se envolver com nada que é secular, pois isto era tarefa para os não-crentes. Milhares de nós ainda estamos com as mentes bloqueadas a respeito da política; a nossa mente se torna culpada quando falamos de coisas que não são "espirituais". Ainda temos um medo profundo dos rótulos que as pessoas "espirituais" irão nos colocar quando pregamos um sermão onde a justiça é destacada, onde o direito do pobre é ressaltado. Os rotuladores estão sempre a nossa espreita para ver se ainda estamos debaixo do conceito que eles determinaram ser o correto para um bom crente.

terça-feira, 23 de junho de 2009

O encontro

Pastor, hoje eu tive um encontro de terceiro grau com Deus, e preciso da sua ajuda!
Como um encontro de terceiro grau?
Pessoal, pastor, face a face!
Hoje, você esteve com Deus como... Moisés?
Isso pastor! E preciso da sua ajuda!
Por que uma pessoa que esteve pessoalmente, ao vivo e a cores, com Deus, precisa de minha ajuda, ou de qualquer ajuda?
Por que apareceram dois, pastor!
Dois... Como assim?
Deus! Apareceram dois seres! E ambos disseram ser Deus!

sexta-feira, 6 de março de 2009

As denominações como expressões do pecado

Gostaria de fazer um desafio ao leitor: pegue sua Bíblia, leia todo o Antigo Testamento, e, a seguir, todo o Novo Testamento, fazendo-o com a máxima atenção. Procure o termo e o conceito de “denominação” como emprestado atualmente à miríade de organizações religiosas da cristandade. Sabe qual será o resultado? Completamente nulo, porque você não encontrará qualquer referência. Não há qualquer base bíblica para esse termo e esse conceito. Ele é extrabíblico e, o que é mais grave, antibíblico.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Tragédia na igreja: juízo de Deus?


Vale a pena ler a obra do historiador espanhol César Vidal sobre o médico e filósofo medieval Moisés Ben Maimônides. “Maimônides, o médico de Sefarad” é uma ficção sobre os principais acontecimentos da vida de um dos mais influentes pensadores judeus, que viveu na Espanha no século 12. Para se ter uma idéia da influência desse filósofo entre os judeus, basta saber que é comum entre eles o dito: “De Moisés a Moisés, nunca houve ninguém como Moisés”.

Por meio da obra de Vidal é possível descobrir que a agudeza de raciocínio do grande pensador medieval era precoce. Isso não o impedia, porém, de passar pela fase em que procuramos reduzir todas as questões da vida aos nossos esquemas simplistas. Ao deparar com a morte de um jovem brilhante da comunidade judaica de Córdoba, onde ele vivia, selou sua convicção a respeito das tragédias que desabam sobre a vida das pessoas: os justos prosperam enquanto praticam a justiça e os maus recebem por meio do sofrimento a justa punição dos seus pecados e ponto final. Ele não sabia de nada de errado na vida daquele jovem, mas se ele foi vítima de uma tragédia é porque algo havia feito de errado.

A vida acaba por ensinar a Maimônides que existem muito mais coisas entre o céu e a terra do que imaginava a sua vã teologia. Porém, o exemplo é importante para que lembremos, todos nós, a tendência irresistível que temos de querer dar explicação a tudo, especialmente quando deparamos com tragédias que atingem a igreja.

Os amigos de Jó não resistiram a essa tentação, como sabemos. Diante daquela tragédia, era improvável demais que Jó fosse justo. Por conta disso, derramaram sobre ele o pacote teológico adotado por Maimônides na sua adolescência: "Você sofre porque pecou. Perdeu os filhos, os bens, a honra etc, porque Deus está lhe punindo pelos seus pecados".

É certo que as pessoas, crentes ou não, sofrem. Mas nem sempre sabemos por quê. E ao invés de querer explicar tudo com versículos recheados de uma santa crueldade, devemos aprender a dizer “não sei”. E lembrar o conselho de Jó a seus acusadores: “Ao amigo deve o homem mostrar compaixão, ainda que tenha deixado o temor do Todo-Poderoso”.

João Heliofar de Jesus Villar, 45, é procurador regional da República da 4ª Região (no Rio Grande do Sul) e cristão evangélico.


terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Aba, Pai

Jesus se sentiu de tal forma e com tal intensidade vinculado a Deus, que só conseguiu expressar-se utilizando a categoria da filiação. Ele se dirige a Deus chamando-O de Aba, palavra aramaica que os tradutores não ousaram tocar, não conseguiram outra para expressar todo seu conteúdo. Aba – baba nas línguas semíticas, papa nas latinas, dada nas anglo-saxônicas – é a forma carinhosa com que a criança chama seu pai, vocábulo primitivo, que o nenê balbucia. Somente a palavra Aba consegue transmitir o que Jesus Cristo sentia quando olhava para Deus.

Aba é uma das palavras mais densas de todo o Novo Testamento. Ela nos revela esse mistério íntimo e supremo da relação de Jesus com Deus. Jesus invoca a Deus com esse termo denotador de familiaridade e intimidade absoluta. Com essa palavra é possível abrir uma pequena fresta no mistério de Deus. Uma fresta que nos permite deslumbrar a ternura, o cuidado e o afago de Deus. Jesus Cristo chama Deus de Pai, Aba, Papai, Painho.

Ao chamar Deus de Pai, Jesus nos revela o segredo de Seu ser único. Assim, o Deus vivo e verdadeiro, o criador do universo, a quem não vemos, é o Pai de Jesus Cristo. O Deus Altíssimo, o Todo-Poderoso, passa a ser definido como o Pai de Jesus.

Lemos no Evangelho de João que Jesus diz: “Eu e o Pai somos um” (10:30), e ainda: “Ninguém jamais viu o Pai, o Deus unigênito, que está no seio do Pai que o revelou” (1:18). Felipe pede a Jesus: “Mostra-nos o Pai”, e Jesus responde: “Quem vê a mim vê o Pai” (João 14:8-9).

Assim, podemos dizer que Deus Pai escolheu se revelar por meio de Cristo, e isso tem dois desdobramentos:
• Da parte de Deus, Ele se revela a nós tão-somente por intermédio de Jesus Cristo.
• Da nossa parte, só podemos conhecer e nos relacionar com Deus por meio de Seu Filho Jesus Cristo.

Deus é revelado ao homem essencialmente na lógica do amor, da ternura, da proteção. Pai é aquele que gera, que cuida, que protege, que carrega, que dá direção e limites, que educa, que lança para a vida. Um Pai com muitas coisas de mãe, que tem carinho, colo e afago. Toda a experiência humana de Jesus Cristo em relação a Deus como Filho, toda Sua vivência de dependência, vínculo, proximidade, intimidade pode também ser nossa pela adoção.

Pois, quando nos convertemos, nos tornamos filhos de Deus: “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem em seu nome” (João 1:12). Ou ainda: “E porque sois filhos enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho que clama Aba Pai, de sorte que não és escravo, porém filho e sendo filho também herdeiro de Deus” (Gálatas 4:6).

A filiação é a nossa identidade no mais profundo, no âmago. Quem somos nós? Somos pecadores a quem Deus fez Seus filhos amados. Essa convicção profunda, testificada no nosso coração pelo Espírito Santo, gera uma profunda alegria – a alegria da afirmação de nossa identidade. A oração que Jesus ensinou aos Seus discípulos começa com Aba, Pai e expressa uma invocação cheia de afeto, júbilo, louvor, alegria, submissão, intimidade e respeito. Quando invocamos a Deus como nosso Pai, o discipulado passa a ser visto na ótica da filiação.

Os seguidores e discípulos de Jesus Cristo são vistos como filhos, e a comunidade cristã é vista como família de Deus. Então, a caminhada de fé passa a ser permeada por essa relação de paternidade, filiação e fraternidade. Um relacionamento marcado por essa proximidade afetiva de Deus para com os discípulos que se tornaram Seus filhos e irmãos entre si.

A queda nos lançou numa terra distante, e se converter significa voltar para a casa do Pai, como fez o filho pródigo. Um Pai amoroso que nos acolhe sem restrições e pelos méritos da cruz de Cristo nos perdoa, nos abraça e faz festa.

Nossa filiação é a grande afirmação do Novo Testamento, e Aba Pai é a expressão mais exata para traduzir em nosso mundo a experiência que temos com Deus. Estamos reconciliados com nosso Pai Celestial.

Osmar Ludovico é um dos pastores da Comunidade de Cristo, em Curitiba, e trabalha com grupos de espiritualidade, casais e restauração.

sábado, 3 de janeiro de 2009

Propósitos

Nos últimos dias, a palavra propósito virou mania, pelo menos entre evangélicos. Livros que tratam de propósitos para a Igreja e para indivíduos superam as vendas de qualquer outro tema. E não é de se admirar, uma vez que o individualismo de nossos dias estimula a procura de respostas para as questões de sucesso, realização e satisfação de se ter cumprido sua missão.

Aquele que tem dificuldade em identificar o propósito que motiva o investimento de recursos, tempo, vida e dinheiro se sentirá desestimulado. O individualismo fica de tal modo em evidência que, na falta de um propósito claro e cativante, torna-se difícil se envolver ou dar sua cooperação. Quem quer perder tempo e esforço sem um objetivo que o atraia?

A Bíblia estimula fortemente a identificação e a escolha de propósitos em sintonia com o plano de Deus. Ela não deixa dúvidas no fato de que tudo que Deus faz tem algum propósito, mesmo quando não podemos discernir qual é. Considere esta frase: “(ele) faz todas as coisas segundo o propósito de sua vontade” (Efésios 1:11 – NVI). Em Romanos 8:28, Paulo acrescenta que “sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito” (NVI).

Ficamos tranqüilos em afirmar que o cristão deve reconhecer que o propósito central de sua vida é alinhar-se com o propósito de Deus. Muitos cristãos, porém, nunca param para indagar qual é o propósito fundamental de Deus nem questionar qual seria o Seu plano para cada indivíduo. Felizmente, as Escrituras revelam sem titubear qual foi o plano de Deus traçado antes da fundação do mundo. Seu propósito foi o de criar um universo, um mundo em que seres humanos pudessem livremente nascer, crescer e alegremente adorar o seu Criador. Segundo o Catecismo Abreviado de Westminster, “a finalidade do homem é glorificar a Deus e gozar dEle para sempre”.

Quando o homem caiu por causa da desobediência, desviou-se do propósito original de glorificar a Deus e procurou um propósito distinto que o satisfizesse. O resultado foi evidente no decorrer da História e, acentuadamente, no mundo moderno. É notória a luta para se possuir dinheiro, bens materiais e valores, bem como a busca desenfreada pelo sexo prazeroso e poder. Todos os prazeres possíveis parecem alvos legítimos para os que não têm seu principal prazer em Deus.

Mark Twain, autor de livros, escreveu em sua autobiografia um desabafo: “Os homens xingam, brigam e competem pelas pequenas e rudes vantagens um sobre o outro. A velhice vem chegando, trazendo fraqueza e enfermidades. A vergonha e humilhação seguem, e a carga pesada de dor, preocupação, humilhação vem atrás. Aqueles que os amam são tirados deles, deixando a solidão, a decepção e a amargura. O único presente não envenenado que o mundo os concede finalmente chega e eles desaparecem da terra, onde não passaram de um erro, uma falha e uma tolice. Não deixaram nenhum sinal de ter existido. Partiram dum mundo onde serão lamentados por um dia e esquecidos para sempre. Assim é a vida sem propósito que não se sintoniza com o propósito de Deus. Deus revelou graciosamente Seu propósito ao criar homens e mulheres à Sua imagem e semelhança.

Primeiro, Deus quis que Suas criaturas reconhecessem Sua autoridade amorosa. Deveriam honrá-lO, glorificando-O e louvando o Seu santo nome. Ordenou que todos O amassem de todo o coração, mente, força e alma.”

Segundo, Deus concedeu liberdade incrível ao homem para desenvolver sua inteligência e criatividade, e usar a matéria-prima que Deus criara. Forneceu tudo o que fosse necessário para Suas criaturas se alimentarem, buscarem conforto, beleza e realização.

Terceiro, passou para os habitantes da Terra o conceito de organização, de ordem, de progresso e governo, bem como de cooperação para alcançar o bem maior de todos.

Quarto, Deus revelou Sua lei moral, implantando-a na consciência e escrevendo-a nas Tábuas da Lei guardadas na Bíblia. O conceito de justiça, do bem e do mal, do dever, de responsabilidade cabe todo dentro do propósito de Deus.

Em todas essas áreas e muitas outras, Deus torna patente o Seu propósito. Mais importante ainda é saber que ser chamado segundo o Seu propósito quer dizer que Deus planejou um único meio pelo qual os chamados pudessem gozar da companhia dEle eternamente. O propósito central da revelação da Bíblia aponta nessa mesma direção. Sucintamente, Jesus falou deste propósito na oração sacerdotal: “Esta é a vida eterna, que te conheçam, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo a quem enviaste” (João 17:3 – NVI).

Russell Shedd é PhD em Teologia do Novo Testamento e doutor em Divindade.

Retirado de Revista Enfoque

Aniversariantes do último trimestre de 2008



Parte do culto matinal de Domingo 28/12/2008
Parabéns aos aniversariantes!!!
Desejamos que os irmãos e irmãs continuem crescendo na Graça e no conhecimento de nosso Deus.