
NATAL
SE SEMPRE FOSSE NATAL SERIA
ALGO SOBRENATURAL
PESSOAS ESQUECENDO-SE DO MAL
ALEGRIA EM MODO TRIUNFAL
MUITOS NÃO QUEREM ISSO
VIVEM SEM COMPROMISSO
A chamada igreja evangélica atual tem origem na Reforma, e ao longo do tempo recebeu a contribuição de diversos movimentos como: anabatismo, puritanismo, pietismo, avivamentos do século XVIII, sociedades missionárias, fundamentalismo, pentecostalismo clássico, missão integral. O conjunto destes movimentos iniciados com a Reforma é o que conhecemos como Protestantismo. Vivemos atualmente sob o impacto do controverso movimento neo-pentecostal. Foram sopros do Espírito Santo ao longo da História, intervenções de Deus para dentro da realidade humana, com suas instituições, seu poder político e econômico. Nenhum destes movimentos é perfeito, cada um deles tem sua luz e sua sombra.
Desde o fim do primeiro século e o início do segundo século da Era Cristã, o termo grego katholikós (que significa literalmente “do todo” ou “universal”, “abrangente”) foi utilizado por destacados Pais da Igreja, como Clemente de Roma e Inácio de Antioquia, para designar a Igreja Cristã. Ele revelava talvez a mais singular das características da nascente religião: sua vocação universal, que não estava presa a territórios, povos e nações, como todas as demais religiões do mundo antigo.
Todos nós que aceitamos a fé e crescemos debaixo da influência dos fundamentalistas e dispensacionalistas aprendemos desde cedo que religião e política não se misturam. A tarefa da igreja, fomos ensinados, é a de ganhar almas para Cristo. Fomos doutrinados a deixar as coisas "políticas" de lado, a orar pelo governo e a não se envolver com nada que é secular, pois isto era tarefa para os não-crentes. Milhares de nós ainda estamos com as mentes bloqueadas a respeito da política; a nossa mente se torna culpada quando falamos de coisas que não são "espirituais". Ainda temos um medo profundo dos rótulos que as pessoas "espirituais" irão nos colocar quando pregamos um sermão onde a justiça é destacada, onde o direito do pobre é ressaltado. Os rotuladores estão sempre a nossa espreita para ver se ainda estamos debaixo do conceito que eles determinaram ser o correto para um bom crente.
Pastor, hoje eu tive um encontro de terceiro grau com Deus, e preciso da sua ajuda!
Gostaria de fazer um desafio ao leitor: pegue sua Bíblia, leia todo o Antigo Testamento, e, a seguir, todo o Novo Testamento, fazendo-o com a máxima atenção. Procure o termo e o conceito de “denominação” como emprestado atualmente à miríade de organizações religiosas da cristandade. Sabe qual será o resultado? Completamente nulo, porque você não encontrará qualquer referência. Não há qualquer base bíblica para esse termo e esse conceito. Ele é extrabíblico e, o que é mais grave, antibíblico.