segunda-feira, 16 de maio de 2011

A IGREJA DOS MEUS SONHOS

Eu nasci em uma geração que aprendeu a sonhar e acreditar na possibilidade de tornar sonhos em realidade.

Eu sonhava com o fim da violência no oriente Médio, com o fim do terrorismo mundial e da indústria da fome no nordeste.

Eu sonhava com o dia em que a nação brasileira seria governada por homens íntegros e os nossos filhos sentiriam orgulho dos nossos políticos e governantes; sonhava com o dia em que o lamento de tantas crianças se converteria em baile, e o pranto daria lugar ao riso.

AUTOESTIMA POSITIVA OU AUTO-INDULGÊNCIA?

Imagem: edmort.wordpress.com

De vez em quando autores e pregadores cristãos dizem que é preciso ignorar críticas, avaliações, opiniões alheias sobre nós, por serem estas devastadoras, produzindo frustração, decepção, ou, por outro lado, raiva e ressentimento. Dizem eles que preferem voltar-se para Deus, porque, aí sim, terão um tratamento melhor, uma avaliação mais justa.

O problema é que, invariavelmente, o que esses autores querem dizer é que, enquanto as críticas, avaliações, opiniões alheias são ruins e destrutivas, a de Deus será sempre boa e lisonjeira. Em outras palavras, Deus sempre produziria em nós uma autoestima positiva, enquanto que os nossos semelhantes críticos sempre produziriam uma autoestima negativa. Será?