quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

DEUS QUER QUE SEJAMOS DIFERENTES, NÃO ESQUISITOS.

Há alguns anos, no interior do estado do Tocantins, aproximei-me de um senhor e puxei conversa com o cidadão de média estatura, moreno e já passado dos 40 anos de idade. Procurando compartilhar com ele o evangelho, comecei a falar do amor de Deus, da pessoa de Cristo, do plano de salvação, quando ele me interrompeu e me encarou, e, carrancudo, perguntou-me: “Você é crente?”. E logo depois de minha resposta afirmativa, ele prosseguiu: “Mas, você bebe café?”. Quando respondi que sim, o homem esbravejou: “Então você não é crente coisa nenhuma, porque o crente que é crente mesmo nem café não bebe!” Nunca mais esqueci aquela experiência inesperada, intrigante e triste.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Reflexões sobre a Igreja

"Esse texto é uma tentativa de reproduzir a mensagem que compartilhei com a  Igreja Presbiteriana Central de Japeri no Culto Dominical noturno de 16 de Janeiro de 2011."

Nós fazemos parte de uma instituição, uma comunhão, um Reino constituído por muitos povos, estabelecida pelo próprio Deus, que abarca homens e mulheres do passado, do presente e do futuro (Confissão de Fé de Westminster - Cap. XXV, Seção I). Ela é a Igreja invisível, simplesmente universal e supratemporal.
 Como Igreja visível, ainda vamos completar 500 anos, desde de que o Presbiterianismo tomou forma na Escócia, no século XVI (Portal da IPB), com a ressalva de que temos uma história "pré-Reforma". Como Igreja Presbiteriana do Brasil completamos 150 anos em 2010, e agora, mais especificamente em Abril de 2011, comemoramos 50 anos de existência como Igreja Presbiteriana Central de Japeri - somos parte da IPB, parte do Protestantismo Histórico mundial, parte da Igreja universal que está "assentada com Cristo e em Cristo nas regiões celestiais".

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tempo para viver

Traduzir este livro profundo com ressonâncias de meu mentor, Hans Burki, foi muito inspirador1. Ele trata das raízes espirituais da nossa relação com o tempo e de suas implicações existenciais. Para que a redenção penetre até em nossas agendas, precisamos nos reconciliar com o tempo que Deus nos dá.

sábado, 8 de janeiro de 2011

O Amor prova a Espiritualidade e conduz à Missão

Nestes dias tenho pensado sobre os essenciais do Cristianismo. Estou convicto que os periféricos da vida e ministério podem facilmente nos desviar de praticarmos um Cristianismo bíblico e simples, fazendo com que nossa atenção, energias, dons e relacionamentos se desgastem nas notas de rodapé de uma religiosidade quase vazia. Há diversos essenciais na vida Cristã. Um deles é o amor.

Preocupo-me quando apregoamos uma verdadeira espiritualidade mas não amamos. Quando a Igreja não consegue chorar com os que choram ou quando nossos relacionamentos vão se tornando cada vez menos sinceros e mais utilitários. Preocupo-me quando o mundo age com mais graça e misericórdia com o caído do que o povo de Deus o faz. Preocupo-me quando a Igreja passa a definir sua experiência de fé a partir de seus ajuntamentos solenes e não dos seus relacionamentos diários. Preocupo-me quando não amamos.